24 de nov. de 2007

MATEMÁTICA E MÚSICA-COMBINAÇÃO PERFEITA


Carlos Alberto Bernardo
Dilma Carvalho Mariano




Os gregos usavam as letras do alfabeto para representar notas musicais. Agrupavam essas notas em tetracordes (sucessão de quatro sons). Combinando esses tetracordes de várias maneiras, os gregos criaram grupos de notas chamados modos. Os modos foram os predecessores das escalas diatônicas maiores e menores. Os pensadores gregos construíram teorias musicais mais elaboradas do que qualquer outro povo da Antigüidade. Pitágoras, um grego que viveu no século VI a.C., achava que a Música e a Matemática poderiam fornecer a chave para os segredos do mundo. Acreditava que os planetas produziam diferentes tonalidades harmônicas e que o próprio universo cantava. Essa crença demonstra a importância da música no culto grego, assim como na dança e nas tragédias.
O que há de comum entre a ressonância natural, a sua estrutura interna e as grandes obras dos clássicos dos últimos séculos? São intuições de deuses ou criações da matemática? O que há de comum entre a secção de ouro, as teorias das probabilidades, o movimentos browniano, a estrutura de grupo, a teoria dos crivos (teoria axiomática das escalas) e obras monumentais do compositor Iannis Xenakis, como Metastasis, Pithoprakta, Herma, Eonta, Persephassa, Nomos Gama, Terretektorh, Kraanerg, Anthikthon, Jonchaies ou Tallein? São obras geradas por um espírito criador, ou obras geradas por essas estruturas matemáticas? Como reagem a percepção e o ouvido humanos a esta nova informação constituída por sonoridades e cruzamentos interdisciplinares, e como a descodificam face ao seu contexto educativo e à sua formação cultural e académica? Qual é o espaço específico de cada uma destas disciplinas - matemática e música - quando se entrelaçam ambas na mesma partitura ou noutro espaço de representação musical - electrónica, electroacústica, digital, e outro?Os gregos usavam as letras do alfabeto para representar notas musicais. Agrupavam essas notas em tetracordes (sucessão de quatro sons). Combinando esses tetracordes de várias maneiras, os gregos criaram grupos de notas chamados modos. Os modos foram os predecessores das escalas diatônicas maiores e menores. Os pensadores gregos construíram teorias musicais mais elaboradas do que qualquer outro povo da Antigüidade. Pitágoras, um grego que viveu no século VI a.C., achava que a Música e a Matemática poderiam fornecer a chave para os segredos do mundo. Acreditava que os planetas produziam diferentes tonalidades harmônicas e que o próprio universo cantava. Essa crença demonstra a importância da música no culto grego, assim como na dança e nas tragédias.



Matemática e Música - A relação harmoniosa entre sons e números


No limiar do terceiro milénio da nossa era a célebre expressão de Leibniz,
“Musica est exercitium arithmeticæ occultum nescientis se numerare animi”
(A música é um exercício oculto de aritmética de uma alma inconsciente
que lida com números), poderá ser tomada em sentido lato numa
concepção contemporânea de arte e ciência. Com efeito, na criação, transmissão
e entendimento da música, hoje em dia, como antigamente,
verifica-se a existência
de um conjunto de relações sonoras e simbólicas que, direta ou indiretamente,
poderão ser associadas às ciências matemáticas.

Referências:
http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2002/ame/ametxt5.htm
http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2002/ame/ametxt5.htm
http://www.educabr.com.br/artemanhas/historiadamusica


Um comentário:

Ana Cristina disse...

Olá Carlos, tudo bem? na minha opnião uma das formas de eliminar esse terror pela matematica é a utilização do lúdico nas aulas, o que acha?
Abraços.

Siga meu blog: http://portaleducaweb.blogspot.com